🗞️ Fonte: Rich Turrin
Hoje vamos falar sobre uma tendência que está esquentando no mercado global: os superapps.
E parece que todo mundo quer ser um, inclusive o “X” de Elon Musk, que está buscando licenças para pagamentos nos EUA. Mas criar um superapp não é tão simples assim. Na Ásia, WeChat Pay, Alipay e Grab dominaram esse espaço de forma orgânica, crescendo a partir de pagamentos ou serviços como caronas, e depois expandindo para outras áreas com miniaplicativos.
Então, o que fez os superapps explodirem na Ásia?
📱 Smartphones no centro de tudo: Na Ásia, os smartphones são o principal meio de acesso à internet, com mais de 90% das pessoas usando dispositivos móveis diariamente. Isso facilitou o crescimento dessas plataformas.
💳 Pagamentos integrados: Os superapps asiáticos nasceram com os pagamentos no centro de seu ecossistema. Isso permitiu que outros serviços crescessem em volta deles.
💸 Crédito embutido: A partir dos serviços de pagamento, os superapps começaram a oferecer crédito digital, o que foi essencial para conquistar o público subbancarizado.
E no Ocidente? Ainda não vimos um superapp de verdade. Musk espera que o “X” consiga ser o primeiro a combinar mídia social e pagamentos, algo que apps bancários ou gigantes como Amazon ainda não fizeram de forma aberta. Fatores como o uso massivo de cartões de crédito e regulamentações mais rígidas dificultam o caminho.
Uma coisa é certa: os superapps são altamente lucrativos. WeChat e Alipay, por exemplo, chegaram a lucrar bilhões apenas com os juros sobre depósitos, antes que os reguladores colocassem um freio nisso.
⁉️ Será que o Ocidente vai conseguir criar seu próprio superapp?