🗞️ Fonte: Valor Investe
🚀 Fase 1 concluída: Drex em ação
O Drex, a plataforma digital do Banco Central para tokenização de ativos e moeda digital, está encerrando sua primeira fase de testes. Durante essa etapa, foram realizadas transações financeiras e negociações de títulos públicos tokenizados entre grandes instituições financeiras, incluindo bancos tradicionais e criptonativos. A próxima fase, que começa entre o segundo semestre de 2024 e 2025, abrirá espaço para novos participantes do mercado testarem e desenvolverem casos de uso específicos.
🔗 Novos produtos no mundo tokenizado
Entre os casos de uso na próxima fase do Drex estão produtos financeiros já conhecidos, como recebíveis de cartão, empréstimos com garantia de títulos públicos e CDBs, além de ativos do mundo real, como imóveis e automóveis. O diferencial? Esses produtos serão tokenizados, tornando as transações mais ágeis e menos burocráticas. Bancos como BTG e Bradesco estão à frente desse movimento, trazendo projetos inovadores com debêntures e empréstimos tokenizados.
🖱️ Botão ou não? O futuro da experiência com o Drex
Uma das grandes discussões é como o Drex será apresentado aos consumidores. Assim como o Pix ganhou seu próprio botão nos aplicativos bancários, a questão é se o Drex seguirá o mesmo caminho ou se ficará “invisível” para o usuário. Especialistas como André Portilho, do BTG, acreditam que o formato tokenizado não precisa ser evidente. O importante é que o cliente perceba as vantagens, como menores custos e menos burocracia.
🔐 Desafios de privacidade na blockchain
Um dos maiores desafios do Drex é garantir a privacidade das transações na blockchain, que, por natureza, torna todas as informações públicas, ainda que criptografadas. Segundo Fábio Araújo, coordenador do projeto Drex no Banco Central, o sistema precisa estar alinhado com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo tranquilidade para os usuários realizarem suas transações. Resolver essa questão de privacidade é o próximo marco para o avanço do projeto.
🏦 O Drex no dia a dia: o que esperar
Embora o Drex ainda esteja em fase de testes, o Banco Central já planeja como essa nova plataforma será introduzida ao varejo. Ao contrário do Pix, que foi amplamente adotado após seu lançamento, o Drex promete trazer produtos e serviços inéditos que não estavam disponíveis anteriormente. No entanto, segundo Araújo, ainda há um caminho a ser percorrido antes que o Drex esteja plenamente operacional nos aplicativos dos bancos e à disposição dos clientes.